segunda-feira, 5 de outubro de 2009

E no calor do momento, ponto pra impulsividade.

Hoje foi um dia atribuladíssimo (e complicadíssimo também).
A aula de Sociologia da Comunicação foi uma droga - as always - e o Universo Jornalístico realmente parece me dar um pé-na-bunda. Sim, ja chegam de pautas. E ja chega de fingir que eu to feliz indo pra aula e almoçando no R.U. Ah, quisera eu que o problema fosse somente o R.U. "...Hm, hoje to mal porque a carne do restaurante universitário tava cheia de gordura". E vivam as ironias despedaçadas pela madrugada.
Fugi da aula e fui ao shopping. Comprei. Comprei mesmo. Só não voltei com vinte e oito sacolas de vinte e oito lojas diferentes porque minha mãe ia me esganar caso soubesse que tirei o dia pra gastar tudo o que eu tenho - e o que eu nao tenho - de dinheiro (aqui caberia uma risadinha, afinal eu rio imaginando a bronca que consegui evitar enfiando calças e camisetas dentro da minha mochila antes de entrar em casa).
Sabe, ontem eu tava conversando com um menino pelo messenger e a humildade dele me surpreendeu. E é dedicado a ele tudo o que eu escrevo hoje aqui.
Tenho certeza de que a humildade ainda não é o meu forte. É clarividente que to longe de ser o cara mais dotado de tais qualidades humildes. Tá, também é certo que não sou o mais fútil e alheio aos problemas que me cercam; mas me tocou saber que enquanto eu compro uma black skinny nova e camisetas fora da promoção, há pessoas que se alimentam durante todo o mês com o dinheiro gasto hoje por mim.
Eu queria fazer alguma coisa. Distante da abstinencia de shopping, afinal deixar de ser um shoppaholic não está em meus planos; contudo, acho mais do que válido fazer um balanço da vida e pensar que a minha é muito melhor do que a de muita gente.
E que mesmo sem viagens à Inglaterra, França e outros cantinhos europeus, sem as marcas mais cobiçadas do mundo e sem todo o luxo que, francamente, todo mundo ja pensou em ter um dia, eu me sinto totalmente realizado com o que eu ja tenho.
Ambição? É natural e circunstancial. Quase que uma lei da vida, senão acho que nem teria motivo pra sonhar (e quiçá viver, também!). Mas hoje o dia - repito: atribulado e complicadissimo - me serviu para esquecer dos problemas e perceber que tenho tudo de que preciso.

Tá, descobri que preciso namorar, e é só isso que me falta na listinha das necessidades básicas. Alguém se habilita? (Espero que isso não soe como algo do tipo: necessitado_está_à_procura acaba de entrar no chat).

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