terça-feira, 29 de setembro de 2009

22:47 - De: quatro letras - Para: seis letras. Mensagem: "Estou contigo aonde for".


É tarde e acabo de voltar do cursinho. Minha rotina anda complicada e, sem complicar nas palavras, hoje vou tentar ser o menos sentimental possível e ao mesmo tempo farei uso de todos os sentimentos que me transbordam agora.
Quando eu tinha uns doze ou treze anos, lembro-me de ter ido a uma formatura do pai de um amigo meu. Naquela época, eu ja andava meio confuso sobre meus ideais, meus gostos, minhas vontades e anseios. E todo o clima de formatura, baile e colação, me fizeram pensar que minha prima logo iria se formar, faltavam uns dois anos e logo seria ela abraçando ao Direito e abraçando o diploma. Tá, to me entortando todo pra dizer que a angustia tomou conta de mim quando me deparei com a dúvida: será que estarei tão confuso - ou mais -, daqui a dois anos? E tudo confirmou-se nos anos seguintes... As certezas foram se esclarecendo, tornando-se diáfanas diante dos meus olhos e lá estava eu, de terno e gravata andando de um lado a outro pensando no que pensara dois anos atrás. Hoje, aos meus dezoito anos, minha vida não beira a tranquilidade, mas algumas questões ja estão bem acertadas e conformadas dentro de mim... Sim, enrolei alguns parágrafos só para poder chegar aqui e dizer o que estou sentindo agora perante o fato de que as coisas não estão tão bem quando falo de nós dois. Talvez porque tudo estava indo bem demais? Talvez porque você desistiu no meio do percurso ou então por estar se fazendo de dificil e tendo prazer em me ver mal... Ou talvez não seja nada, mesmo; só uma fase, talvez.
Sabe, toda aquela história de usar alguem para ter outrem, dos meses separados, das brigas maduras e infantis e dos tantos outros probleminhas que ja passamos, foram todos marcados por uma característica marcante em nós dois.
Autenticidade. Quem sabe a sinceridade venha acompanhada também, mas ser autêntico é o que mais temos em comum, embora sejamos completamente opostos em tantos outros quesitos, né? Eu to escrevendo isso pra você tentar se lembrar de tudo o que a gente ja passou. Desde o primeiro beijo e a primeira mensagem pedindo pra você chegar mais perto, passando pelas brigas, pelas promessas e pelas desculpas, chegando até aos sorrisos, aos carinhos, às calças skinny - tanto a verde (suja?) quanto a bege (limpa... ainda), ao cafuné, wayfarers... E não para por aí, mas é melhor deixar nisso, o resto você lembra por conta.
O que eu to dizendo com tudo isso? Que nada é em vão, nada foi obra do acaso, bem ou mal marcado por visitas em profiles aleatórios... Por que não imaginar que tudo estava escrito? Ou então seja melhor acreditar em Destino? Bom, você é muito cético nesse ponto, finjamos que a vida quis que nos esbarrássemos e aqui estamos.
Juntos? Termino esse post de hoje, dizendo que a gente nunca deve mudar por uma pessoa, nossa essência sempre vai ser a mesma. Mas que quando gostamos de verdade, não precisa ser durão em esconder o que se sente, sequer manter essa imagem a olhos de quem, de longe, vê tudinho e acha graça; e, de pertinho, diz que a gente combina e merece estar junto. Junto? É... isso eu já deixo pra você mesmo responder.

2 comentários:

  1. Te digo só uma coisa: todos os casos/relacionamentos dos quais já tomei conhecimento foram concebidos e mantidos pelos jogos. Eles fazem parte de toda a babaquice que é gostar de alguém. Não se estressa. :*

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  2. C'est La Mour! Doi, mas faz bem e é bom!
    E quanto aos jogos nas relações citadas pelo colega ae acima, eles até existem sim, mas não são via de regras... existem pessoas que conseguem desenvolver uma relação saudável sem esse tipo de coisa!

    Beijos Miltinhoooo :)

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